Posts com Tag ‘Amor’

A gente nunca sabe

quando sem querer consegue colar um pouquinho dos seus cacos

Ninguém nunca pode dizer que não passou por isso

Ninguem pode dizer que não vai acontecer

E no meio desse caos, a possibilidade de ser amado e amar é um combustível pra tentar continuar

E não olhar para o abismo que há la fora

Eu poderia não ligar pra isso maism, fingir que não ta acontecendo

Mas ja coloquei uma música no repeat da minha playlist

Queria não me importar com a ausência

Mas sem querer fui sugado pelo sentimento

E é difícil segurar a avalanche de sentimentos que guardo em segredo e doso aos poucos

A gota d’água

O tsunami emocional vem…

E acabo por não conseguir manter a inteligência emocional em meio a um mundo tão efêmero e líquido

O menino, agora sozinho do mundo, vê no amor uma faísca de esperança pra continuar

Me sinto um bobo novamente

Eu queria poder controlar

Todo esse sentimento que meu romantismo criou sem que eu esperasse

E tenho novamente medo de o perder

E ser mais uma vez completamente sozinho no mundo com minha solidão e dor

Não…

Não dá atenção às minhas crises

Só diz que também quer me amar

E vamos seguir com nossos cacos refletindo de uma forma mais colorida e bonita

As luzes que nos rodeiam

Flor da fortuna na janela do meu quarto.

Chorei ao saber que essa flor é tb conhecida como flor da fortuna ou da sorte…
Eu a coloquei próxima aos retratos de mainha, como forma de dizer a ela o quanto ainda a amo.
Não explanei isso… Mas há duas delas no meu quarto… A que creceu quase o dobro e floresceu foi a que eu pus em mainha… Chorei pq tomar conhecimento do nome da flor e a fama dela me fez entender que o crescimento e reflorescimento exatamente da que ofertei à memória de mainha é uma resposta dela, onde quer que ela esteja, que sempre me amará e que não importa quantas vx as pétalas murchem… Nosso amor sempre vai reflorescer e sempre será lindo como a delicada flor sa fortuna/sorte… Ela deseja a mim isso: sorte e fortuna de amor, afeto, resistência e garra pra continuar a caminhada… Te amarei até meu último suspiro mainha… Só a gente sabe o quanto éramos um pro outro e o quanto nos desconstruimos pra que pudéssemos caber dentro da vida um do outro.
Eu entenderei cada um dos teus sinais, mesmo não estando fisicamente aqui. Porque só a gente sabe o que a gente passou em tantas fases densas da nossa existência. E agora, me mandas mensagens de formas mais belas e diferentes. Te amo! Nenhum câncer na vida irá sucumbir  meu amor por vc.

Ler ouvindo:

NOITE ESTRANHA, GERAL SENTIU – LETRUX: https://youtu.be/xG0fWFU4NsM

Já escreveram muito sobre fome. Mas a fome que quero falar aqui, não é uma fome de comida. É uma fome que, sei lá, me traz angústia mais mental que física. Eu sinto uma fome que incomoda os meus sentimentos e coração. A fome que tenho é uma espécie de fome da alma. Fome de conteúdo. Fome de um amor que, minha pessoa romântica viu em novelas e filmes, mas que sei que não existe na vida real.

Hoje, na minha terapia, eu falei disso com minha psicóloga. Foi uma espécie de revisitação por sentimentos e dores do passado. O insight que tive foi: há pessoas que estão longe e têm realidades diferentes. Isso é o REAL. E eu, minha pessoa; eu batizado por meus pais (rs) as vezes busco e oportunizo pessoas longe porque vivo em busca do utópico. Do sonho. Mas sentimentos meus e alheios são reais. E não se pode colocar os sentimentos próprios e alheios numa “exigência” de sonho ou “perfeito”. A gente, uma hora ou outra vai sofrer com a crueza da realidade.

Talvez, por medo de novas decepções e traumas, eu busco esse “longe” e utópico amor. O consumo de pornografia tb me deixa numa zona de conforto. Por quê? Porque no campo do imaginário e do irreal, do fetiche, tudo é do jeito que mais me convém. Pessoas reais podem me provocar dor e desconfortos diversos. Mas, não dá pra fugir da realidade. Não dá pra ter medo de sair da zona de conforto. Não dá pra não ser vulnerável quando o assunto é se relacionar com o outro, E TÁ TUDO BEM! É ISSO MESMO! É isso que tenho conversado comigo nessa egotrip…

Ler ouvindo She’s all I ever had – Ricky Martin – https://www.youtube.com/watch?v=1XkcHVOoq-U

Faz três meses que ela se foi. Mainha era minha eterna fonte de (des) construção. passamos por tantas coisas juntos, que parece que tive um pedaço de mim amputado.

Vi essa semana algo que a atriz Bel Kutner faz sempre que lembra de sua mãe, Dina Sfat: ela escreve cartas… Bel publicou uma delas em um jornal de circulação grande aqui no Rio de Janeiro. Eu as vezes “reecontro” mainha ouvindo seus LP’s e relembrando dela, com voz soprano, gasguita, cantando muitas das faixas dos discos que me trazem-na por alguns instantes cheio de sentimentos mistos. Sentimentos esses saudosos, chorosos e risonhos com muito afeto e amor envolvido.

Eu, tomado por esse exemplo da Bel Kutner, resolvi voltar a escrever aqui. Sim meu caro leitor, eu sei que estou há muito tempo longe daqui e desse blog. A vida não é para amadores e eu tenho muitas coisas para debruçar nos proximos posts.

Eu sei que tudo tem um tempo. O tempo das coisas chega, não importa de cedo ou tarde. Há coisas que não temos, jamais, nenhuma forma de controlar; O tempo e o destino são duas dessas coisas.

A ordem natural é que as pessoas mais velhas faleçam. Durante anos eu me preparei psicologicamente pra isso. Mas toda preparação parece não ajudar,

Eu sinto falta dela nas pequenas coisas. Mesmo distantes geograficamente, eu morando e vivendo no Rio de Janeiro e ela em Olinda, nos falávamos durante o dia, as vezes 3-4 vezes. Do café da manhã-ida ao trabalho, ao meu retorno pra casa.

O tempo das coisass chega e chega imperativo e tempestuoso, não importa o quão preparado você se torne. Há a sensação de avalanche te levando sem que você consiga fazer nada para se salvar. É um tsunami de sensações.

E a vida precisa seguir, aceitando o tempo das coisas.

Luto não é só sentimento. É verbo.

Nossos olhos: os de mainha e os meus

Ler ouvindo Wide Awake – Katy Perry : https://youtu.be/k0BWlvnBmIE

Passei um bom pedaço da tarde hoje vendo as sugestões que o Instagram me oferecia, com base na minha lista de contatos.

Me deparei com um monte de “crushs” que um dia sonhei em ser um grande amor… Vi muitos deles com fotos felizes com outros caras e declarações infindas de ambos os lados…

Me bateu um sentimento de inveja tão grande… Muitos deles eu transei, beijei, troquei nudes sem perceber nos primeiros contatos que eram casados…

Mas eu queria viver a imensidão falsa da monogamia sabe? Ter alguém que eu pudesse dedicar-me amorosa e sexualmente e a recíproca fosse verdadeira… Alguém que quisesse me colocar no colo e enfrentar o mundo por mim, pra estar ao meu lado e vice versa.

O amor nos dias de hoje é uma exposição exacerbada de selfies; de satisfação à sociedade. De falso moralismo e pudor. De mudança de status nas redes sociais pra afrontar passados. E, no meio disso tudo, vamos ficando vazios de nós, em busca de um alguém que nunca vai nos preencher porque estamos nos rasificando! Estamos secando nossos lares de possibilidades tendo que viver pra mostrar nosso amor/relação à sociedade.

Eu não acredito mais em monogamia e em fidelidade. Nos dias de aplicativos de “relações”, querer mesmo viver um amor é ter coragem. É não se deixar levar por fotos marketeiras de alguém que nem sabemos quem é na realidade fora das telas “felizes e inspiradoras” dos aplicativos de Pegação.

E a coisa vai secando, se rasificando ainda mais.

Quem se dispõe hoje em dia, a viver um amor bacana além dos “minutos de fama” das primeiras selfies e nudes?

Nunca minha mão foi tão parceira minha…

Anjo Suburbano.

Pátria que me Pariu- Gabriel O Pensador

Morar na favela é muito mais doloroso que simplesmente morar fora da zona urbana mais favorecida. É não ter beleza paisagística ao acordar. É conviver com o frio em cobertas rotas. É lidar com o calor sem ar-condicionado. É ter “medo”de dizer onde se mora com “medo” de ser reduzido à nada sem chance de defesa. É ser confundido à sua simples casa, sem ter chance de mostar o quanto és um palácio em fase de reforma. É acordar cedo e querer ter mais para não ser olhado como menos. É compreender e ter profunda compreensão àquelas pessoas que convivem geograficamente no mesmo lugar que você.
Morar na favela é correr o profundo risco de haver luta de classes e ser reduzido à senzala do amor por não morares na sulística região endeusada pela maioria das produções televisivas.
Morar na favela é vencer a baixa autoestima que tentam nos empurrar de goela abaixo, é buscar oportunidades melhores que as que miseravelmente nos oferecem,é querer romper, “estuprar” as camadas sociais mais elevadas numa tentativa muitas vezes invisibilizada,vã, de ser valorizado e reconhecido. Ser da favela é começar romances sem esperar final feliz, pois a maior parte dos olhos nos veem como objetos sexuais, sem se importar com nossos corações. Numa tentativa… Sucumbimos a lascividade como forma de nos transformarmos em vírus sociais e assim, quem sabe, sermos hospedeiros ideológicos de alguém que nos leve, nos considere com a seriedade de uma epidemia, nesse laboratório social.
Ser da favela é ser mais que gente. É sermos heróis ou heroínas de nossa própria subsistência.
Favela, existência, luta e persistência social!

Lima…

Publicado: 2 de dezembro de 2012 em Poesias e sentimentos, Confissões
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Ler ouvindo Ana Carolina – Confesso, trancado, nua, pra rua me levar.

Matar todo dia um sentimento dentro de si mesmo é amargurante. Tenho que fazer do azedo da vida uma limonada e sinceramente, me sinto cansado. Minha voz não tem eco. Minha dor não cicatriza, inflama, supura. Meu mundo desmorona ao meu redor. Tem dias que tenho nojo das pessoas e, paradoxalmente, quero um colo, mas a a amargura não me deixa ir em frente.
Em busca de algo perdido ou nunca tido durante a caminhada da vida.
Tenho vontade de ir embora, chorar só, sofrer só, curtir os dissabores saberão solidão, sem ser interrompido ou invadido nas minhas dores. Ninguém consegue interpretar a leitura de minhas emoções e todos os dias sou antropofágico, assassino pessoas dentro de mim. Me torno um criminoso, e eu mesmo cumpro a pena dos meus sentimentos. Queria que toda essa raiva das pessoas, mágoas se dissolvessem, fossem sarjadas de mim…

Cúmplices…

Publicado: 4 de fevereiro de 2011 em Poesias e sentimentos, Confissões
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Ler Ouvindo Thinking of you – Kate Perry

Bb, meu coração ferve como o frevo,
Pois é com você que eu quero pular
Fico com ciúmes da lista do teu fake
Que so aumenta
E teus esquecimentos de menino me trazem insegurança
Não porque não me garanto
Mas porque minha maturidade e certeza me dão a idéia de estar me doando demais
Mas não há amor que não rime e que não se associe a dor
Amor e dor são cúmplices cafajestes
E sórdidos que se escondem entre nossos sentimentos
E não interessa o que digam, sou ciumento sim!
Melhor expressar o meu descontentamento e pô-lo para fora
Que deixá-lo vinagrar em meu peito grande de urso
Que seu futuro seja promissor
Em Londres ou onde for
E que no tempo que possivelmente estejamos juntos
O sentimento da felicidade seja o nosso clamor

Sim… meu coração está perto do açude
minha alma flutua como se fosse o teleférico de triunfo
tudo que queria era estar nas águas do parque triunfo
olhando e recordando do casario
Talvez lembrando como sorri com vc no Engenho São Pedro
Nos beijos e carinhos trocados
no Belvedere
Por vc subiria o Pico do Papagaio
faria amor com vc na cachoeira dos pingas
Queria acordar com vc gritando meu nome na porta da Pousada Baixa Verde
ou dormir em teus braços no Lar Stª Elizabet
percorreria mais de 400km
só para ficar, estar com vc
se você quisesse
Esqueceria Caruaru
Arcoverde e Sertânia
Custódia e Serra Talhada
Toda a gastronomia e atrativos dessas cidades
E viajaria, moraria ou estaria em Triunfo, seja no Triunfense ou no Bar Asa Branca
só para ficar junto de vc
Adoraria ser feliz com vc nas trilhas ou pedalinhos
ou onde vc quisesse
porque a tua ausência me dá ânsia
A tua voz também me traz sensações esquecidas
não importa se vc se denomina Saulo Freitas
ou João Mar… Si… – Da…
O que importa é o que comecei a sentir
O que importa é que me cativaste
Por isso te peço
Não me diga algo, ou me prometa algo que não possas cumprir
Porque como a Raposa do Pequeno Príncipe, quando chega uma certa hora já fico feliz porque sei que estarei, mesmo que virtualmente com vc
E isso quando não acontece
me deixa abatido
Me perdõe as minhas imperfeições e agressividade
mas meu ego se fere fácil com as pessoas que passo a ter admiração.
Por isso venho te dizer com este louco escrito dedicado a vc, meu macho que tem denominações diversas
que sinto a sua falta
que te adoro

Leonardo Rafael de Miranda Lira